sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Ver um mundo com os próprios olhos ...

texto do livro de Amyr Klink - Mar sem Fim:

"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver." Amyr Klink

Lista com 233 nomes de acusados de tortura durante a ditadura militar ...233 militares traidores do povo, passado vergonhoso, entre práticas que os denominaram torturadores, assassinos, estupradores!














A lista dos acusados de tortura

Dos papéis de Luiz Carlos Prestes consta um relatório do Comitê de Solidariedade aos Revolucionários do Brasil, de 1976. O documento traz uma lista de 233 torturadores feita por presos políticos em 1975

O acervo pessoal de Luiz Carlos Prestes, que será doado por sua viúva, Maria Prestes, ao Arquivo Nacional, traz entre  cartas trocadas com os filhos e a esposa, fotografias e documentos que mostram diferentes momentos da história política do Brasil. Entre eles, o “Relatório da IV Reunião Anual do Comitê de Solidariedade aos Revolucionários do Brasil”, datado de fevereiro de 1976.
Neste período Prestes vivia exilado na União Soviética e, como o documento não revela quem são os membros deste Comitê, não se pode afirmar que o líder comunista tenha participado da elaboração do relatório. De qualquer forma, é curioso encontrá-lo entre seus papéis pessoais.
O documento é dividido em seis capítulos, entre eles estão “Mais desaparecidos”, “Novamente a farsa dos suicídios”, “O braço clandestino da repressão” e “Identificação dos torturadores”, que traz uma lista de 233 militares e policiais acusados de cometer tortura durante a ditadura militar. Esta lista foi elaborada em 1975, por 35 presos políticos que cumpriam pena no Presídio da Justiça Militar Federal. Na ocasião, o documento foi enviado ao presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Caio Mário da Silva Pereira, mas só foi noticiado pela primeira vez em junho de 1978, no semanário alternativo “Em Tempo”. Segundo o periódico, “na época em que foi escrito, o documento não teve grandes repercussões, apenas alguns jornais resumiram a descrição dos métodos de tortura”. O Major de Infantaria do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra é o primeiro da lista de torturadores, segundo o relatório. A Revista de História tentou ouvi-lo, mas segundo sua esposa, Joseita Ustra, ele foi orientado pelo advogado a não dar entrevista. “Tudo que ele tinha pra dizer está no livro dele”, diz ela, referindo-se à publicação “A verdade sufocada: a história que a esquerda não quer que o Brasil conheça” (Editora Ser, 2010).


A repercussão da lista em 1978

A Revista de História conversou com um jornalista que integrava a equipe do “Em Tempo”.  Segundo a fonte – que prefere não ser identificada – a redação tinha um documento datilografado por presos políticos. Era uma “xerox” muito ruim do texto, reproduzido em uma página A4. Buscando obter mais informações sobre o documento, os jornalistas chegaram ao livro “Presos políticos brasileiros: acerca da repressão fascista no Brasil” (Edições Maria Da Fonte, 1976, Portugal). Depois desta lista, o “Em Tempo” publicou mais duas relações de militares acusados de cometerem tortura.
Na época, a tiragem do semanário era de 20 mil exemplares, rapidamente esgotada nas bancas, batendo o recorde do jornal. A publicação fechou o tempo para o jornal, que sofreu naquela semana dois atentados. A sucursal de Curitiba foi invadida e pichada. Na parede, os vândalos deixaram a marca em spray “Os 233”. O outro atentado aconteceu na sucursal de Belo Horizonte: colocaram ácido nas máquinas de escrever. Na capital mineira, a repercussão foi maior porque os militantes de esquerda saíram em protesto a favor do jornal. O próprio “Em Tempo” publicou esses dois casos, com fotos.


Os autores da lista

As assinaturas dos 35 que assumem a autoria também foram publicadas no “Em Tempo”. Hamilton Pereira da Silva é um deles.  O poeta – conhecido pelo pseudônimo Pedro Tierra e hoje Secretário de Cultura do Distrito Federal – fez questão de conversar com a Revista de História sobre o assunto, afirmando que a lista não foi fechada em conjunto. Os nomes e funções dos torturadores do documento teriam sido informados pelas vítimas da violência militar em momentos distintos de suas vidas durante o cárcere.
“Essas informações saíam dos presídios por meio de advogados ou familiares. A esquerda brasileira, neste período, não era unida, era formada por vários grupos isolados, que não tinham muito contato entre si por causa da repressão”, conta Tierra. “Quando a lista foi publicada no ‘Em Tempo’, eu já estava em liberdade. Sei que colaborei com dois nomes: o major, hoje reformado, Carlos Alberto Brilhante Ustra, e o capitão Sérgio dos Santos Lima – que torturava os presos enquanto ouvia música clássica”.
Hamilton lembra ainda que, após a publicação da lista no periódico, a direita reagiu violentamente realizando ataques a bomba em bancas de jornal e até uma bomba na OAB, além de ameaças à sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI).
Em 1985, já em tempos de abertura política, a equipe do projeto Brasil: Nunca mais divulgou uma lista de 444 nomes ou codinomes de acusados por presos políticos de serem torturadores. Organizado pela Arquidiocese de São Paulo, o trabalho se baseou em uma pesquisa feita em mais de 600 processos dos arquivos do Superior Tribunal Militar de 1964 a 1979. Os documentos estão digitalizados e disponíveis no site do Grupo Tortura Nunca Mais.

Entre os autores da lista de acusados de tortura feita em 1975, além de Hamilton Pereira da Silva, estão outros ex-presos políticos que também assumem cargos públicos, como José Genoino Neto, ex-presidente do PT e assessor do Ministério da Defesa, e Paulo Vanucchi, ex-ministro dos Direitos Humanos e criador da comissão da verdade. Os outros autores da lista são: Alberto Henrique Becker, Altino Souza Dantas Júnior, André Ota, Antonio André Camargo Guerra, Antonio Neto Barbosa, Antonio Pinheiro Salles, Artur Machado Scavone, Ariston Oliveira Lucena, Aton Fon Filho, Carlos Victor Alves Delamonica, Celso Antunes Horta, César Augusto Teles, Diógenes Sobrosa, Elio Cabral de Souza, Fabio Oascar Marenco dos Santos, Francisco Carlos de Andrade, Francisco Gomes da Silva, Gilberto Berloque, Gilney Amorim Viana,Gregório Mendonça, Jair Borin, Jesus Paredes Soto, José Carlos Giannini, Luiz Vergatti, Manoel Cyrillo de Oliveira Netto, Manoel Porfírio de Souza, Nei Jansen Ferreira Jr., Osvaldo Rocha, Ozeas Duarte de Oliveira, Paulo Radke, Pedro Rocha Filho, Reinaldo Moreno Filho e Roberto Ribeiro Martins.


A seguir, a reprodução de parte do “Relatório do Comitê de Solidariedade aos Revolucionários do Brasil”, com as páginas que trazem os 233 nomes dos acusados de praticarem tortura direta ou indiretamente.


Fonte: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/na-rhbn/a-lista-de-prestes

será que eu também serei chamada de terrorista??? por estar do lado da minha terra, povo, pátria... por não aceitar que sejamos governados por conservadores que impõe atraves de repressões violência contra qualquer grupo social ??? quem usa da violência nas manifestações??? choques, cassetetes, spray de pimenta,gás lagrimogeneos, escudos, balas de borracha, em outros paises armas laser para provocar cegueira por minutos, escudos que causam asfixia, para serem usado contra pessoas desarmadas, covardia absurda....desocupações injustas. Enquanto politícos enchem seus bolsos gordos de dinheiro ...até quando ???até quando??? quando os movimentos sociais vão ter vozes sem precisarem se manifestar e sem serem tratados com violência??? um manisfestante esta lutando pelo seu direito, pela sua familia, pelo país ...SOU SIM UMA INDIGNADA

MINHA TERRA NÃO SE VENDE..POR NADA!!!

O conteúdo de minha luta não é artificial. Porque o adubo de minha terra é natural.

EUA liberam prova sobre roubo de bebês na ditadura argentina

A Embaixada dos Estados Unidos na Argentina entregou às Abuelas de Plaza de Mayo um documento que é importante prova de que o roubo de filhos de militantes que se opuseram à ditadura argentina foi uma política de Estado.

O conteúdo do documento é uma comunicação entre o embaixador argentino nos EUA à época, Lucio Alberto García de Solar, e Elliott Abrams, funcionário da Secretaria de Estado desse país, realizada em 1982, em Washington, na qual o primeiro informa que os desaparecidos estão mortos, mas que seus filhos foram entregues a outras famílias para serem criados e que a decisão do então presidente de fato Reynaldo Bignone era não revisar o tema nem devolver as crianças.

O material havia sido parcialmente aberto em 2002 e agora será conhecido o teor de três parágrafos que estavam inacessíveis até o momento. O documento havia sido requerido como prova para o processo relativo ao “Plano Sistemático de apropriação de Crianças” pela ditadura. O conteúdo é fundamental para provar a existência de una política definida e organizada desde os altos comandos das forças armadas para a apropriação de bebês de detidos desaparecidos.

Em maio de 2011, a Câmara de Deputados dos Estados Unidos rejeitou o pedido das avós para a abertura dos arquivos deste país sobre a última ditadura na Argentina. O presidente da Comissão de Inteligência da Câmara estadunidense, o democrata Maurice Hinchey chegou a tripudiar do pedido, argumentando que “seria uma perda de tempo e de recursos para os organismos estadunidenses de espionagem, que necessitam concentrar esforços para desmantelar organizações como a Al-qaida”

Até hoje, a organização formada para identificar o paradeiro das crianças – hoje já adultos – que nem sequer conhecem sua própria origem e identidade já encontrou 103 filhos de desaparecidos políticos. Estima-se que ao todo 500 crianças foram tiradas de sua família e registradas como filhas de integrantes da repressão, ou abandonadas em instituições sem identificação.

As Abuelas celebraram a disposição da Embaixada norte-americana na Argentina. A liberação do documento deixa a associação otimista. Em comunicado, elas afirmam esperar que seja o início da liberação de todos os documentos sobre a ditadura argentina de posse dos EUA.
Com informações da Carta Maior

GLOBO, VEJA, FOLHA,TERRA, ESTADÃO DE SP AFINS, se vendem por dinheiro e mentem para povo!!!

SE INFORME... INFELIZMENTE A MAIOR PARTE DA MÍDIA BRASILEIRA É ELITIZADA E AMERICANIZADA .. QUEREM QUE O POVO SE LASQUE ,PARA QUE A ELITE CONTINUEM CADA VEZ MAIS RICA...A GLOBO POR EXEMPLO RECEBE MILHÕES DE UMA CERTA ELITE, NUNCA SERÁ DO POVO!

AOS PARASITAS E VERMES DA SOCIEDADE!!!

Odeio os indiferentes. Como Friederich Hebbel acredito que “viver significa tomar partido”. Não podem existir os apenas homens, estranhos à cidade. Quem verdadeiramente vive não pode deixar de ser cidadão, e partidário. Indiferença é abulia, parasitismo, covardia, não é vida. Por isso odeio os indiferentes.

Quanto mais crianças morrerem, sofrerem , mais alta as ações da indústria bélica americana nas Bolsas de Valores... ( Eu sou uma indignada, por saber que " seres humanos" são capazes de fazer estas coisas ,os quais nunca vão entender nossa luta, nossa dor, nossa força para continuar lutando, hasta siempre!)